sábado, 30 de janeiro de 2010
SAMBA TRAVESSO
SAMBA ATRAVESSADO
SAMBA DE RAIZ
FEITO NO CALOR
NO SUOR DO BOTECO POERENTO
COM GATO NA PORTA
MUITA GARRAFA NO CHÃO
VENTILADOR DE TETO
GIRANDO LENTAMENTE
SEM VENTO
PRA NÃO VOAR
O GUARDANAPO
CHEIO DE LETRAS
RABISCOS E RISCOS
CUSPE E GINGA
CANTA A VELHA
CANTA A NOVA GUARDA
QUE GUARDA
NO PEITO
AS FALSAS DORES DO AMOR
SAMBA ATRAVESSADO
NAS GOELAS
NOS DEDOS
NO GARFO NO COPO
NA CAIXA DE FOSFORO
DAÍ ELE ATRAVESSA PROS
CORAÇÕES E NA BOCA DO POVO
TOMA CORPO E REBOLADO.
Depois que sentir o Perfume da Nega...
Boto Meu Povo Na Rua
Pra te ganhar
Dei sujesta em vagabundo
Dei a volta pelo mundo
Eu mergulhei fundo sem medo de errar
E você fica nessa querendo esnobar
Meu amor que é tão profundo
Ta na hora de parar com isso
Eu jogo um feitiço pra te apaixonar
Tomara que você me entenda
Ou eu faço oferenda
Pro meu orixá
Já é hora de parar com isso
Ou eu jogo um feitiço pra te apaixonar
Eu escrevo teu nome menina
E despacho na esquina
se o santo mandar
ta na hora de parar com isso
Ou eu faço feitiço pra te apaixonar
Eu boto um litro de cachaça
Farofa de mel e dendê
Na rua onde você passa
Feitiço pra amarrar você
Que a minha vida não tem graça
Não quero/posso mais viver assim
Então deixa de pirraça
Eu quero teu amor pra mim
Se até dez horas da noite você não voltar
Eu boto meu povo na rua pra te procurar
Se até dez horas...
Se até dez horas da noite você não voltar
Eu boto meu povo da rua pra te procurar
Minha paixão é verdadeira
Eu quero você por inteira...
Dei sujesta em vagabundo
Dei a volta pelo mundo
Eu mergulhei fundo sem medo de errar
E você fica nessa querendo esnobar
Meu amor que é tão profundo
Ta na hora de parar com isso
Eu jogo um feitiço pra te apaixonar
Tomara que você me entenda
Ou eu faço oferenda
Pro meu orixá
Já é hora de parar com isso
Ou eu jogo um feitiço pra te apaixonar
Eu escrevo teu nome menina
E despacho na esquina
se o santo mandar
ta na hora de parar com isso
Ou eu faço feitiço pra te apaixonar
Eu boto um litro de cachaça
Farofa de mel e dendê
Na rua onde você passa
Feitiço pra amarrar você
Que a minha vida não tem graça
Não quero/posso mais viver assim
Então deixa de pirraça
Eu quero teu amor pra mim
Se até dez horas da noite você não voltar
Eu boto meu povo na rua pra te procurar
Se até dez horas...
Se até dez horas da noite você não voltar
Eu boto meu povo da rua pra te procurar
Minha paixão é verdadeira
Eu quero você por inteira...
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
NÃO SEI ESCOLHER
Eu não sei escolher
Não sei escolher a hora certa
Não sei escolher as palavras
Não tenho bom senso
Não sei se quero maçã ou pêra
Mas uva com certeza eu quero
Não sei escolher os momentos
As caras, as posições
Não, definitivamente, não sei escolher as pessoas
Não sei se quero azul ou amarelo
Mas vermelho com certeza eu quero
Ansiedade, impulsividade, emoção
Não sei escolher a frieza dos tempos da neve
Não sei escolher o casaco, não sei escolher o frio
Intensidade, efervescência, paixão
Não, definitivamente, não sei escolher
Não sei escolher entre os pés e as mãos
Mas o meu coração com certeza, sei escolher
Entre ele e a razão
Pensamentos serpenteiam
Atitudes pulam como cobras famintas
Pergunto: onde ficou a tolerância?
Não sei escolher...
Não sei, entre cobra ou sapo!
14/06/2009 Cris Dufrayer
Não sei escolher a hora certa
Não sei escolher as palavras
Não tenho bom senso
Não sei se quero maçã ou pêra
Mas uva com certeza eu quero
Não sei escolher os momentos
As caras, as posições
Não, definitivamente, não sei escolher as pessoas
Não sei se quero azul ou amarelo
Mas vermelho com certeza eu quero
Ansiedade, impulsividade, emoção
Não sei escolher a frieza dos tempos da neve
Não sei escolher o casaco, não sei escolher o frio
Intensidade, efervescência, paixão
Não, definitivamente, não sei escolher
Não sei escolher entre os pés e as mãos
Mas o meu coração com certeza, sei escolher
Entre ele e a razão
Pensamentos serpenteiam
Atitudes pulam como cobras famintas
Pergunto: onde ficou a tolerância?
Não sei escolher...
Não sei, entre cobra ou sapo!
14/06/2009 Cris Dufrayer
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