segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nossa forma de amor

Nossa forma de amor,
É por vezes tão delicada:
De namoro, de infantilidades,
Outras vezes tão carnal:
De tesão, de futilidades,
Acabo me desconhecendo...
Nessa mistura de sentimentos...
Atos loucos, devassos...
Perco-me, encontro -me...
Fico a deriva e lembro de Voltaire:
“As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveria viagens nem aventuras nem novas descobertas”.
Assim, sossego e espero o vento...

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